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COLÔMBIA
Sequestro de avião foi feito por guerrilha
das agências internacionais
O ELN (Exército de Libertação
Nacional), guerrilha colombiana
de ideologia marxista, assumiu ontem a autoria do sequestro de avião
da empresa Avianca.
Os guerrilheiros mantêm como
reféns tripulantes e passageiros do
Fokker-50, desviado de sua rota de
vôo na última segunda-feira. Segundo o ELN, eles passam bem.
O avião voava de Bucaramanga a
Bogotá e foi obrigado a aterrissar
em uma pista abandonada no Departamento de Bolívar, no norte
do país. Havia 46 ocupantes na aeronave, mas os guerrilheiros liberaram oito, entre eles um bebê de 3
meses e um homem de 78 anos,
"por razões humanitárias".
Um chefe rebelde, que se identificou apenas como Alonso, afirmou
à Rádio Cadeia Nacional que não
serão liberados mais reféns devido
à presença militar na área. Segundo ele, a ação tem como objetivo
fazer com que o governo se interesse pelo processo de paz.
Ele afirmou que os passageiros
do avião são ""prisioneiros de guerra" e serão tratados de acordo com
as regras do direito internacional.
O presidente Andrés Pastrana
afirmou, por meio de comunicado,
que o sequestro não pode ser usado pelo ELN como instrumento de
extorsão para obter vantagens nas
negociações de paz.
Segundo o governo, os cinco sequestradores aparentemente contaram com a colaboração de funcionários do aeroporto Palonegro,
em Bucaramanga, para entrar na
aeronave com armas.
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