DA REDAÇÃO

O ditador cubano Fidel Castro, afastado do poder desde julho por motivo de saúde, voltou a atacar ontem no jornal oficial "Granma" o programa de biocombustíveis, desta vez destacando as péssimas condições de trabalho em que vivem os cortadores de cana-de-açúcar no Brasil e os danos ambientais produzidos pelo cultivo.
No seu sétimo artigo em dois meses, Fidel comenta o documentário produzido pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e apresentado durante o 4º encontro contra os tratados de livre comércio.
Após transcrever relatos de trabalhadores na colheita de cana registrados pelo documentário, o cubano diz que "é necessário desmistificar a propaganda sobre os supostos benefícios dos biocombustíveis". No fim do artigo, porém, Fidel apóia "totalmente" a decisão do governo brasileiro de quebrar a patente de um medicamento contra a AIDS, "de preço abusivamente alto". O cubano ainda saúda o que chamou de "solução mutuamente satisfatória das diferenças com a Bolívia" sobre duas refinarias da Petrobras no país.


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