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Parte dos arquivos já foi divulgada
DA REDAÇÃO
Chancelados ontem como autênticos pela Interpol, os documentos nos
computadores das Farc
que Bogotá afirma ter
apreendido em 1º de março vinham sendo divulgados, a conta-gotas, pelo governo colombiano, e vazados a meios de imprensa,
em especial estrangeiros.
As primeiras informações supostamente provenientes do material foram
divulgadas em 2 de março,
um dia após o bombardeio
colombiano ao acampamento da guerrilha no
Equador, de onde teriam
vindo os equipamentos.
Enquanto Quito anunciava o rompimento das
relações diplomáticas com
o país de Álvaro Uribe pelo
ataque sem autorização
-e Caracas prometia enviar tropas às fronteiras-,
os militares colombianos
afirmavam que dados dos
computadores do número
dois das Farc, Raúl Reyes,
mostravam um empréstimo de US$ 300 a US$ 250
milhões de Hugo Chávez à
guerrilha. Mostravam ainda a ligação entre os rebeldes e o ministro equatoriano da Segurança, Gustavo
Larrea.
A polícia internacional
não fez análise sobre o
conteúdo. Investigou se
não haviam sido alterados
por meio de "arquivos espelho", já que os computadores originais estão guardados, sob forte segurança, em Bogotá.
Os fac-símiles já vazados pelo governo colombiano mostram troca de
mensagens entre dirigentes das Farc, e nem sempre
está claro se por carta ou e-mail. São relatórios, e não
reproduções das telas com
mensagens eletrônicas,
por exemplo. Em vários
trechos, como um que faz
referência ao suposto empréstimo de Caracas, são
usados pseudônimos.
Chávez seria "Ángel".
As mais recentes informações falam da suposta
coordenação da guerrilha
com chefes militares venezuelanos. Conta o jornal
espanhol "El País", um dos
que obteve os documentos, que em carta de 12 de
novembro de 2007, um dirigente fala que Chávez,
ele próprio, ordenou aos
militares que reservassem
locais de descanso às Farc
em solo venezuelano.
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