DA ASSOCIATED PRESS

O chanceler francês, Bernard Kouchner, disse ontem que foi retomado o diálogo entre o governo e a oposição libanesa, cujos representantes, por iniciativa da França, e com o apoio dos EUA e do Irã, reuniram-se sábado e domingo no castelo de Celle Saint-Cloud, perto de Paris.
Os participantes da conferência haviam de início dito que não buscavam um acordo bombástico. "Conseguimos quebrar o gelo", disse Kouchner. O premiê libanês, Fuad Siniora, é pressionado à renúncia pelo grupo radical islâmico xiita Hizbollah, apoiado pela Síria.
Os participantes pediram para permanecer isolados. O ministro francês, como anfitrião, foi o único porta-voz. Segundo ele, no sábado "o clima estava tenso, mas no domingo tornou-se mais fraternal e sereno".
A iniciativa, chamada de "diálogo nacional", envolve 14 lideranças ou partidos políticos e estava interrompida desde agosto do ano passado, quando o Hizbollah, também representado na conferência, fortaleceu-se ao enfrentar o Exército de Israel por 34 dias.


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