São Paulo, quarta, 16 de setembro de 1998

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ANÁLISE
Islã condena conflitos

PAULO DANIEL FARAH
da Redação

Os conflitos que envolvem países muçulmanos são associados pela maioria das pessoas a questões religiosas.
Entre os ditos do profeta Maomé (fundador do islamismo), é conhecido o que diz: "Se dois muçulmanos se encontrarem com espadas (arma mais utilizada no séc. 7), o assassino e o assassinado vão para o inferno". A frase demonstra que mesmo a intenção de matar um outro muçulmano é condenada pelo islamismo.
A concentração de reservas de petróleo, principal fonte de abastecimento energético, no Oriente Médio (cerca de 65% das reservas mundiais) faz dessa uma região estratégica, cujo controle interessa às grandes potências. Conflitos como a guerra entre Irã e Iraque (1980-88) e a invasão do Kuait pelo Iraque (1990, quando Saddam Hussein disse que o país era "uma Província do Iraque") afetam o preço desse combustível significativamente.
O líder religioso Ali Khamenei atribui a crise entre Afeganistão e Irã a "objetivos de companhias ocidentais de petróleo e gás, especialmente dos EUA, que apóiam o grupo criminal do Taleban".



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