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ANÁLISE
Islã condena conflitos
PAULO DANIEL FARAH
da Redação
Os conflitos que envolvem
países muçulmanos são associados pela maioria das pessoas
a questões religiosas.
Entre os ditos do profeta
Maomé (fundador do islamismo), é conhecido o que diz: "Se
dois muçulmanos se encontrarem com espadas (arma mais
utilizada no séc. 7), o assassino
e o assassinado vão para o inferno". A frase demonstra que
mesmo a intenção de matar um
outro muçulmano é condenada pelo islamismo.
A concentração de reservas
de petróleo, principal fonte de
abastecimento energético, no
Oriente Médio (cerca de 65%
das reservas mundiais) faz dessa uma região estratégica, cujo
controle interessa às grandes
potências. Conflitos como a
guerra entre Irã e Iraque (1980-88) e a invasão do Kuait pelo
Iraque (1990, quando Saddam
Hussein disse que o país era
"uma Província do Iraque")
afetam o preço desse combustível significativamente.
O líder religioso Ali Khamenei atribui a crise entre Afeganistão e Irã a "objetivos de
companhias ocidentais de petróleo e gás, especialmente dos
EUA, que apóiam o grupo criminal do Taleban".
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