DA REDAÇÃO

Chegou ontem a Cuba um grupo de dez parlamentares americanos -a maior delegação dos EUA enviada à ilha desde 1959- para sondar uma aproximação entre os governos dos dois países.
A visita teve início no mesmo dia em que o diretor de Inteligência Nacional dos EUA, John Negroponte, afirmou que Fidel Castro está prestes a morrer.
"Tudo indica que não levará muito tempo... meses, não anos", disse Negroponte em um reunião com editores e repórteres do o jornal "Washington Post", sem entrar em detalhes.
Fidel transferiu o poder a seu irmão, Raúl, pela primeira vez em 47 anos, depois de passar por uma cirurgia no intestino, em 31 de julho.
Ele não apareceu nas comemorações atrasadas de seu 80º aniversário (ocorrido em agosto) e do 50º aniversário do desembarque do iate "Granma", que levou os primeiros guerrilheiros a Cuba, no último dia 2.
Na ocasião, Raúl fez um breve discurso em que propôs um diálogo com os EUA para "normalizar as relações".