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Delegados dão asas à imaginação em propostas
DA REUTERS
A sugestão de um dos delegados do Partido Comunista chinês de criar um imposto sobre a
propriedade de cachorros, no
último dia 12, não foi a única a
soar estranha no Congresso do
Povo. A qualidade de um programa de TV e uma nova modalidade de enterro para os mortos, por exemplo, também foram debatidas.
O delegado Tu Yaking reclamou que se tem usado muito a
língua inglesa no país; em
"anúncios, sinais de trânsito,
nomes de ruas etc.". Isso, de
acordo com Tu, faz com que "às
vezes, tenhamos dificuldade
em saber se estamos na China
ou em outro país". O delegado
pede uma lei garantindo que se
use sempre o mandarim.
Um outro delegado, atentando para o fato de a China ser o
país mais populoso do mundo,
sugere uma medida a fim de
economizar espaço: que os
mortos sejam todos cremados,
e que suas cinzas sejam enterradas ao pé de árvores.
Li Yiheng, da Província de
Hunan, defendeu no plenário
um programa chamado "Supergirl", no qual pessoas exibem seus talentos musicais e
vão sendo eliminadas conforme seu desempenho. "Muitos
criticam o "Supergirl", mas, enquanto ele satisfaz as necessidades culturais do povo, e enquanto não for vulgar", não há
com o que se preocupar, disse.
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