São Paulo, sábado, 17 de março de 2007

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Delegados dão asas à imaginação em propostas

DA REUTERS

A sugestão de um dos delegados do Partido Comunista chinês de criar um imposto sobre a propriedade de cachorros, no último dia 12, não foi a única a soar estranha no Congresso do Povo. A qualidade de um programa de TV e uma nova modalidade de enterro para os mortos, por exemplo, também foram debatidas.
O delegado Tu Yaking reclamou que se tem usado muito a língua inglesa no país; em "anúncios, sinais de trânsito, nomes de ruas etc.". Isso, de acordo com Tu, faz com que "às vezes, tenhamos dificuldade em saber se estamos na China ou em outro país". O delegado pede uma lei garantindo que se use sempre o mandarim.
Um outro delegado, atentando para o fato de a China ser o país mais populoso do mundo, sugere uma medida a fim de economizar espaço: que os mortos sejam todos cremados, e que suas cinzas sejam enterradas ao pé de árvores.
Li Yiheng, da Província de Hunan, defendeu no plenário um programa chamado "Supergirl", no qual pessoas exibem seus talentos musicais e vão sendo eliminadas conforme seu desempenho. "Muitos criticam o "Supergirl", mas, enquanto ele satisfaz as necessidades culturais do povo, e enquanto não for vulgar", não há com o que se preocupar, disse.


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