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ELEIÇÃO NA ÍNDIA
Guerrilha comunista mata 18 no 1º dia do pleito indiano
DA REDAÇÃO
Ao menos 18 pessoas morreram ontem, no primeiro
dia das eleições gerais indianas, em 14 ataques atribuídos à guerrilha comunista
naxalita. Os naxalistas pregam boicote ao processo eleitoral, que dura um mês.
Onze das vítimas são agentes de segurança que atuavam no chamado "cinturão
vermelho", região de forte
presença da insurgência naxalita, surgida a partir de um
levante camponês, em 1967.
O comparecimento às urnas ficou em torno de 60% a
62%. Dados preliminares indicam grande oscilações regionais. Em pelo menos três
vilarejos do "cinturão vermelho", ninguém votou.
O comparecimento superou 80% em alguns Estados,
mas foi de apenas 48% na Caxemira, região disputada
com o Paquistão, sob ocupação militar de Nova Déli.
Com 714 milhões de eleitores, o pleito indiano é dividido em cinco jornadas regionais de votação, e sua organização envolve 6,1 milhões de
pessoas. Na etapa de ontem
estavam em disputa 124 das
543 cadeiras da Câmara. O
resultado está previsto para
o dia 16 de maio, e os deputados assumem em junho.
A disputa opõe o governista Partido do Congresso Indiano, legenda histórica da
luta anticolonial, ao nacionalista hindu BJP. Uma Terceira Frente reúne a esquerda e
legendas locais não alinhadas com os dois grandes partidos. O apoio dos grupos regionais será crucial para formar o novo governo.
Com agências internacionais
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