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Vulcão volta a
cancelar voos
na Irlanda e no
Reino Unido
Cinzas do Eyjafjallajokull
voltam a fechar aeroportos
DA REDAÇÃO
Aeroportos no norte da Inglaterra, da Escócia, da Irlanda
e da Irlanda do Norte foram fechados na tarde de ontem, devido a uma densa concentração
de cinzas do vulcão islandês
Eyjafjallajokull.
A erupção do vulcão islandês
vem causando sérios transtornos aos voos na Europa desde o
mês passado. No momento
mais grave, o continente viu
cerca de 80% dos pousos e decolagens serem suspensos na
semana de 14 de abril, com o fechamento dos principais aeroportos europeus.
A nuvem de cinzas comprometeu os voos durante seis
dias, afetando 10 milhões de
viajantes no mundo todo.
Na semana passada, a nuvem
causou o fechamento de dezenas de aeroportos na Espanha e
em Portugal.
Segundo o controle de tráfego aéreo britânico, ontem foram fechados todos os aeroportos da Irlanda do Norte e de cidades como Manchester, Liverpool, Doncaster, Carlisle,
Humberside e East Midlands.
Alguns aeroportos escoceses,
incluindo o de Prestwick, também foram fechados. Na Irlanda, o mesmo aconteceu com o
aeroporto internacional de Dublin, que deve ficar sem operar
pelo menos até as 8h de hoje,
horário do Brasil.
Em Londres, o funcionamento foi normal durante a
tarde, mas autoridades anunciaram o fechamento de todos
os aeroportos da cidade, incluindo Heathrow, para 1h de
hoje (21h de ontem no horário
de Brasília).
O terminal deveria ser reaberto hoje de manhã. Um fechamento mais longo acarretaria sérios distúrbios em voos
internacionais para o Reino
Unido.
Para mitigar os transtornos,
a empresa de trens Eurostar
disse que vai operar hoje com
um adicional de 3.500 assentos
entre Londres e Paris.
O controle de tráfego aéreo
britânico disse que a nuvem de
cinzas estava movendo-se para
o sul, em direção a Oxford, localizada a cerca de cem quilômetros de Londres.
Na Holanda, os aeroportos
de Amsterdã (Schiphol) e de
Roterdã também seriam fechados no início da manhã de hoje
por conta da concentração de
cinzas vulcânicas no espaço aéreo do país.
Críticas
Richard Branson, presidente
da Virgin Atlantic, criticou o fechamento dos aeroportos. Para
ele, os voos-teste têm "mostrado que não há evidências de que
as aeronaves não possam continuar voando em segurança".
Um porta-voz da autoridade
britânica se mostrou surpreso
com o comentário de Branson.
"Nós não podemos dizer: "Tenho certeza de que está tudo
bem. Podem voar sem a evidência de que é seguro'", disse Jonathan Nicholson.
(Com agências internacionais)
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