São Paulo, segunda-feira, 17 de maio de 2010

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Vulcão volta a cancelar voos na Irlanda e no Reino Unido

Cinzas do Eyjafjallajokull voltam a fechar aeroportos

DA REDAÇÃO

Aeroportos no norte da Inglaterra, da Escócia, da Irlanda e da Irlanda do Norte foram fechados na tarde de ontem, devido a uma densa concentração de cinzas do vulcão islandês Eyjafjallajokull.
A erupção do vulcão islandês vem causando sérios transtornos aos voos na Europa desde o mês passado. No momento mais grave, o continente viu cerca de 80% dos pousos e decolagens serem suspensos na semana de 14 de abril, com o fechamento dos principais aeroportos europeus.
A nuvem de cinzas comprometeu os voos durante seis dias, afetando 10 milhões de viajantes no mundo todo.
Na semana passada, a nuvem causou o fechamento de dezenas de aeroportos na Espanha e em Portugal.
Segundo o controle de tráfego aéreo britânico, ontem foram fechados todos os aeroportos da Irlanda do Norte e de cidades como Manchester, Liverpool, Doncaster, Carlisle, Humberside e East Midlands.
Alguns aeroportos escoceses, incluindo o de Prestwick, também foram fechados. Na Irlanda, o mesmo aconteceu com o aeroporto internacional de Dublin, que deve ficar sem operar pelo menos até as 8h de hoje, horário do Brasil.
Em Londres, o funcionamento foi normal durante a tarde, mas autoridades anunciaram o fechamento de todos os aeroportos da cidade, incluindo Heathrow, para 1h de hoje (21h de ontem no horário de Brasília).
O terminal deveria ser reaberto hoje de manhã. Um fechamento mais longo acarretaria sérios distúrbios em voos internacionais para o Reino Unido.
Para mitigar os transtornos, a empresa de trens Eurostar disse que vai operar hoje com um adicional de 3.500 assentos entre Londres e Paris.
O controle de tráfego aéreo britânico disse que a nuvem de cinzas estava movendo-se para o sul, em direção a Oxford, localizada a cerca de cem quilômetros de Londres.
Na Holanda, os aeroportos de Amsterdã (Schiphol) e de Roterdã também seriam fechados no início da manhã de hoje por conta da concentração de cinzas vulcânicas no espaço aéreo do país.

Críticas
Richard Branson, presidente da Virgin Atlantic, criticou o fechamento dos aeroportos. Para ele, os voos-teste têm "mostrado que não há evidências de que as aeronaves não possam continuar voando em segurança".
Um porta-voz da autoridade britânica se mostrou surpreso com o comentário de Branson. "Nós não podemos dizer: "Tenho certeza de que está tudo bem. Podem voar sem a evidência de que é seguro'", disse Jonathan Nicholson.


(Com agências internacionais)


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