DA REDAÇÃO

O "New York Times" afirma que o governo americano continua dividido com relação ao programa nuclear do Irã, embora permaneça por enquanto fortalecida a secretária de Estado, Condoleezza Rice, favorável a pressões diplomáticas.
Seu adversário interno é o vice-presidente Dick Cheney, que defende uma ação militar capaz de deter o enriquecimento de urânio em larga escala e a possível obtenção de combustível para uma bomba atômica.
Rice convenceu o presidente George W. Bush a somar esforços com a União Européia, Rússia e China, que se opunham a qualquer solução de força. A opção diplomática permanece em vigor, apesar de a Agência Internacional de Energia Atômica prever que até o final do ano 8.000 centrífugas iranianas estarão processando combustível nuclear.
A Casa Branca não definiu um limite a partir do qual permitiria modificar sua reação. Caso o país islâmico obtenha a bomba, a correlação de forças no Oriente Médio estará profundamente modificada.


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