DA REUTERS

A Suprema Corte dos EUA se recusou anteontem a reabrir os processos dos cinco cubanos julgados na Flórida, em 2001, por espionagem, e condenados a penas que variam de 15 anos de cadeia à prisão perpétua.
O governo de Cuba faz forte campanha pela liberdade dos condenados -conhecidos como os "cinco heróis" na ilha-, e o dirigente Raúl Castro já propusera trocar a libertação deles pela soltura de presos políticos na ilha.
Anteontem, o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, queixou-se da decisão e a atribuiu ao "governo Obama" (que considerara justo o julgamento).
Cuba e EUA têm ensaiado uma reaproximação desde a posse de Barack Obama, que abrandou restrições de viagens de cubano-americanos e transferência de valores à ilha e reabriu conversas bilaterais sobre imigração.
Os presos, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, René e Fernando González, argumentam que seu julgamento foi injusto. Em 2008, seu recurso também tinha sido rejeitado pela Justiça dos EUA.


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