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QUARTA FROTA
Chancelaria dos EUA já havia "tranqüilizado" brasileiros
DE WASHINGTON
Antes mesmo de a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, ter ligado para seu colega brasileiro, Celso Amorim, na última
terça-feira, representantes
das duas chancelarias já haviam conversado sobre a volta da Quarta Frota, decisão
da Marinha norte-americana que vem causando polêmica na América do Sul.
A conversa entre o secretário-adjunto de Estado, John
Negroponte, e o embaixador
do Brasil em Washington,
Antonio Patriota, ocorreu
antes da cerimônia que reativou oficialmente a esquadra,
no último sábado -anteontem, a assessoria de Amorim
mencionara um encontro futuro entre os dois, possivelmente ontem.
O tom de Negroponte na
conversa foi "tranqüilizador", e seus argumentos, os
mesmos repetidos nos últimos dias pelo trio que vem
cuidando da ofensiva diplomática para conter as reações negativas na região
-que foi alvo de desconfiança e reclamações inclusive do
presidente Lula.
O time é formado pelo secretário-assistente Thomas
Shannon, o almirante James
Stavridis, do Comando Sul, e
o embaixador dos EUA no
Brasil, Clifford Sobel.
Eles têm dito que se trata
de uma decisão administrativa e que o objetivo principal da frota será prestar assistência humanitária, apontando que a esquadra não
conta com embarcações próprias, mas controla os navios
militares norte-americanos
nas águas da América Latina
e do Caribe.
(SÉRGIO DÁVILA)
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