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Para Paul O"Neill, EUA têm como custear guerra
DA REDAÇÃO
O secretário do Tesouro dos EUA, Paul O'Neill, disse ontem que o país tem condições de pagar os custos financeiros de qualquer ação que tenha de ser
tomada contra o Iraque, após um alto assessor econômico da Casa Branca ter dito que o custo de uma ação para derrubar o ditador Saddam Hussein poderia chegar aos US$ 200 bilhões.
"Qualquer que seja a decisão [do presidente George W. Bush], teremos sucesso e condições de custear", disse.
Em entrevista publicada pelo jornal "The Wall Street Journal", Lawrence Lindsey, chefe do Conselho Nacional de Economia da Casa Branca, disse que o limite para o custo de uma guerra poderia girar entre 1% e 2% do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA, hoje em torno de US$ 10 trilhões anuais.
Funcionários da Casa Branca
classificaram ontem as estimativas de Lindsey de "prematuras". A soma, de US$ 100 bilhões a US$ 200 bilhões, é consideravelmente maior que a estimativa informal de US$ 50 bilhões que circula no Pentágono. Esse valor é comparado aos
US$ 58 bilhões gastos na Operação Tempestade no Deserto,
em 1991, destinada a expulsar o
Iraque do Kuait. Naquela ocasião, além disso, os gastos foram cobertos, quase na totalidade, pelos aliados dos EUA,
principalmente os Estados do
golfo Pérsico e o Japão.
Para o presidente do Federal
Reserve (o BC americano),
Alan Greenspan, a economia
do país não deve sofrer danos
em caso de guerra, a não ser
que o conflito se prolongue por
muito tempo.
Com agências internacionais
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