São Paulo, sábado, 17 de novembro de 2007

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Observadores eleitorais da OSCE não vão mais à Rússia

DA REDAÇÃO

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) cancelou uma das missões de observação do pleito parlamentar russo, em 2 de dezembro, alegando que o Kremlin impôs restrições ao seu trabalho. Segundo o jornal americano "The New York Times", o cancelamento pode significar futuros questionamentos sobre a legitimidade das eleições.
É a primeira ocorrência desse tipo na Rússia desde 1990, quando a URSS estava começando a se desintegrar, e foi interpretada como mais um sintoma do distanciamento entre o governo do presidente Vladimir Putin e o Ocidente.
Uma missão separada, também sob os auspícios da OSCE e composta por parlamentares dos países-membros da organização, continua a considerar a possibilidade de acompanhar a eleição dos 450 deputados da Câmara Baixa do Parlamento.
O grupo de monitoração de eleições, conhecido como Serviço para Instituições Democráticas e Direitos Humanos, mencionou como motivo do cancelamento demandas russas, classificadas como inaceitáveis, de que o tamanho da missão fosse limitado. O grupo também mencionou o fato de as autoridades russas não terem concedido vistos à equipe avançada da organização.
Em Moscou, foi detido ontem o vice-ministro das Finanças, Sergei Storchak, responsável pela coordenação da dívida russa e pelo Fundo de Estabilização de US$ 148 bilhões formado pelo excedente da renda petrolífera do país. O motivo da prisão não foi divulgado.


Com agências internacionais


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