São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

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ORIENTE MÉDIO

Suprema Corte israelense pede revisão de limites de barreira

DA REDAÇÃO

A Suprema Corte de Israel decidiu contra as autoridades israelenses de segurança em relação aos limites do muro de concreto que divide o país da Cisjordânia.
Em veredicto anteontem, a Corte pediu revisão dos limites perto da aldeia de Bilin, divida em duas pelo "muro de segurança". A decisão ainda pode ter implicações para outras áreas próximas.
Segundo a Corte, o caminho alternativo sugerido pelo governo israelense para contornar o muro avança em grande parte por terras palestinas privadas. Além disso, não se baseia puramente em medidas de segurança, levando em consideração também planos para a construção de mais assentamentos israelenses na Cisjordânia.
As autoridades de segurança de Israel insistem, no entanto, que a barreira foi erguida para evitar ataques de homens-bomba em Israel e que seus limites foram ditados pela segurança.
Em casos anteriores, a Corte já havia apoiado peticionários palestinos e grupos de direitos humanos no esforço de redesenhar os limites, levando-os para perto da situação antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Atualmente, grande parte da barreira engloba assentamentos israelenses que estão fora do estabelecido em 1967.


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