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ORIENTE MÉDIO
Suprema Corte israelense pede revisão de limites de barreira
DA REDAÇÃO
A Suprema Corte de Israel
decidiu contra as autoridades israelenses de segurança
em relação aos limites do
muro de concreto que divide
o país da Cisjordânia.
Em veredicto anteontem,
a Corte pediu revisão dos limites perto da aldeia de Bilin, divida em duas pelo "muro de segurança". A decisão
ainda pode ter implicações
para outras áreas próximas.
Segundo a Corte, o caminho alternativo sugerido pelo governo israelense para
contornar o muro avança em
grande parte por terras palestinas privadas. Além disso, não se baseia puramente
em medidas de segurança, levando em consideração também planos para a construção de mais assentamentos
israelenses na Cisjordânia.
As autoridades de segurança de Israel insistem, no
entanto, que a barreira foi erguida para evitar ataques de
homens-bomba em Israel e
que seus limites foram ditados pela segurança.
Em casos anteriores, a
Corte já havia apoiado peticionários palestinos e grupos
de direitos humanos no esforço de redesenhar os limites, levando-os para perto da
situação antes da Guerra dos
Seis Dias, em 1967. Atualmente, grande parte da barreira engloba assentamentos
israelenses que estão fora do
estabelecido em 1967.
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