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Investigações revelam histórico de violência da atiradora do Alabama
JANAINA LAGE
DE NOVA YORK
A investigação sobre o caso da atiradora do Alabama
revelou uma série de episódios de violência anteriores
que envolviam a neurocientista Amy Bishop, Ph.D formada em Harvard. Ela é acusada de matar três professores da Universidade do Alabama em Huntsville e de ferir outros três durante uma
reunião do departamento de
Biologia na última sexta.
A professora de biologia se
envolveu na morte do irmão
em 1986. O caso foi considerado um acidente, mas, com
base em registros policiais
recém encontrados, a Procuradoria do Condado de Norfolk informou que havia dados suficientes para o indiciamento de Bishop por
agressão com arma perigosa.
A única testemunha do
episódio, a mãe de Bishop,
afirmou que a filha estava
tentando descarregar a arma
quando ela disparou.
Em 2002, a professora se
envolveu em uma discussão
com uma cliente no restaurante International House of
Pancakes. Ao chegar com a
família, ela pediu uma cadeira infantil para um dos filhos. Ao saber que a última
havia sido dada a outra cliente, foi até ela reclamar. A briga terminou com um soco na
cabeça da cliente e o grito:
"Eu sou a dra. Amy Bishop!".
Na época, a Procuradoria
recomendou que ela fizesse
aulas sobre controle da raiva.
Muito antes desse incidente, em 1993, ela foi suspeita de enviar uma bomba
pelo correio para um professor da Harvard Medical
School. Bishop estava preocupada com a perspectiva de
receber uma avaliação negativa sobre seu doutorado.
Nada foi comprovado.
Na época, os investigadores encontraram na casa de
Bishop os rascunhos de um
livro que ela escrevia sobre
uma cientista que tinha matado o irmão e queria corrigir a situação tornando-se
uma grande pesquisadora.
Os sobreviventes ao tiroteio da sexta-feira dizem que
ela se levantou no meio da
reunião e disparou na cabeça
dos presentes. Só parou
quando a arma emperrou.
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