DA REDAÇÃO

Uma greve de servidores públicos paralisou ontem parcialmente os transportes e as escolas italianas. O movimento teve uma participação "bastante baixa", afirmou o ministro Maurizio Sacconi, que anunciou um projeto que obrigaria os sindicatos a não desencadearem greves sem uma ampla votação de suas categorias.
A cidade mais atingida foi Roma, com a interrupção dos serviços de ônibus, bondes e trens suburbanos. Na capital também ocorreu passeata de professores, que protestavam contra a supressão, em três anos, de 87 mil postos, em razão da adoção do sistema de um único professor por sala de aula.
As greves, também por maiores salários, não foram convocadas pelas grandes centrais italianas. A iniciativa partiu de sindicatos menores e foi a primeira do governo de Silvio Berlusconi.
A Reuters nota que a adesão relativamente pequena à greve se justifica, em parte, pela popularidade do premiê, hoje acima de 60%, por ter resolvido a crise da coleta do lixo em Nápoles e ter evitado a falência da Alitalia.

Com agências internacionais

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