São Paulo, quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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Lanterna prega união contra direita no Chile

DA REDAÇÃO

O último debate na TV da campanha presidencial chilena foi marcado por um apelo do lanterna da disputa, o esquerdista Jorge Arrate: "Antes das eleições, os que queremos que a direita não ganhe, busquemos um acordo mínimo".
A votação é em 11 de dezembro e, de acordo com todas as pesquisas, o empresário conservador Sebastián Piñera, dono da companhia aérea LAN, será o mais votado no primeiro turno. É a primeira vez desde a redemocratização, em 1990, que um candidato à direita mantém a dianteira na disputa.
Também pela primeira vez o voto de centro-esquerda, em geral abocanhado pela Concertação, a coalizão da popular presidente Michelle Bachelet, está dividido entre Arrate, com 6% dos votos, o independente Marco Enríquez-Ominami, com 19%, e o candidato governista, o ex-presidente Eduardo Frei (1994-2000), com 26%.
Os números são da mais respeitada pesquisa chilena, a do CEP (Centro de Estudos Públicos), que projeta a derrota de Frei para Piñera, por 43% a 37%, no segundo turno em 17 de janeiro.
Apesar do apelo de Jorge Arrate, o debate na TV anteontem à noite não exibiu um "todos contra um" para pressionar o candidato conservador. Frei e Ominami, que tenta chegar ao segundo turno, atacaram-se.
Piñera foi questionado sobre os julgamentos contra crimes cometidos por militares na ditadura Pinochet (1973-1990). O empresário negou que tenha se comprometido com oficiais reformados a barrar as ações.
A informação havia sido divulgada por um general reformado, da diretoria da Unofar (União dos Oficiais Aposentados).

Com agências internacionais



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