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Lanterna prega união contra direita no Chile
DA REDAÇÃO
O último debate na TV da
campanha presidencial chilena foi marcado por um apelo do lanterna da disputa, o
esquerdista Jorge Arrate:
"Antes das eleições, os que
queremos que a direita não
ganhe, busquemos um acordo mínimo".
A votação é em 11 de dezembro e, de acordo com todas as pesquisas, o empresário conservador Sebastián
Piñera, dono da companhia
aérea LAN, será o mais votado no primeiro turno. É a
primeira vez desde a redemocratização, em 1990, que
um candidato à direita mantém a dianteira na disputa.
Também pela primeira vez
o voto de centro-esquerda,
em geral abocanhado pela
Concertação, a coalizão da
popular presidente Michelle
Bachelet, está dividido entre
Arrate, com 6% dos votos, o
independente Marco Enríquez-Ominami, com 19%, e o
candidato governista, o ex-presidente Eduardo Frei
(1994-2000), com 26%.
Os números são da mais
respeitada pesquisa chilena,
a do CEP (Centro de Estudos
Públicos), que projeta a derrota de Frei para Piñera, por
43% a 37%, no segundo turno em 17 de janeiro.
Apesar do apelo de Jorge
Arrate, o debate na TV anteontem à noite não exibiu
um "todos contra um" para
pressionar o candidato conservador. Frei e Ominami,
que tenta chegar ao segundo
turno, atacaram-se.
Piñera foi questionado sobre os julgamentos contra
crimes cometidos por militares na ditadura Pinochet
(1973-1990). O empresário
negou que tenha se comprometido com oficiais reformados a barrar as ações.
A informação havia sido
divulgada por um general reformado, da diretoria da
Unofar (União dos Oficiais
Aposentados).
Com agências internacionais
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