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Putin critica ação, mas quer diálogo com EUA
DA REDAÇÃO
O presidente russo, Vladimir
Putin, disse a seu colega americano, George W. Bush, não concordar com o ultimato ao ditador iraquiano, Saddam Hussein, mas defendeu a manutenção das boas relações entre EUA e Rússia.
Segundo o Kremlin (sede do poder russo), em conversa pelo telefone os líderes ressaltaram a importância de "manter os contatos
bilaterais nessas situações de crise
apesar das diferenças".
O chanceler russo, Igor Ivanov,
disse esperar "que, se os EUA derem início a uma guerra contra o
Iraque, a questão retorne ao Conselho de Segurança da ONU o
mais rápido possível". "Precisamos trazer essa situação de volta
para um contexto de legalidade
porque apenas o conselho tem o
direito de decidir sobre essas
questões", afirmou.
Ivanov foi duro sobre as possíveis consequências de um ataque
sem aval da ONU: "Infelizmente,
devido à vultosa ameaça de guerra contra o Iraque, a unidade da
coalizão internacional contra o
terrorismo está sob risco".
A Rússia apoiou a coalizão contra o terrorismo liderada pelos
EUA após os atentados de 11 de
setembro de 2001. O país não
criou obstáculos, por exemplo, à
campanha americana para derrubar o Taleban, milícia extremista
islâmica que controlava o Afeganistão e possuía estreitos laços
com a rede terrorista Al Qaeda.
Mas aliou-se à França e à China
na proposta de dar seguimento às
inspeções de armas no Iraque,
com base na resolução 1441, aprovada por unanimidade em novembro passado pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU.
Com agências internacionais
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