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SAIBA MAIS
Extremistas querem depor regime saudita
DA REDAÇÃO
Os extremistas islâmicos
ligados à rede terrorista Al
Qaeda travam sangrenta luta
contra a Casa de Saud, a família real saudita. Com mais
de 20 mil membros, ela controla o país desde a década
de 20 e é criticada por praticamente todos os que não
fazem parte dela. Até os EUA
reclamaram de suas falhas
no combate ao terror.
A realeza é vista como corrupta pela maioria dos sauditas, e seus fortes laços com
os EUA aumentam sua impopularidade. Além disso,
há Osama bin Laden, o líder
da Al Qaeda. De origem saudita, obteve amplo apoio popular por sua feroz oposição
ao regime. Mas, desde o ataque que matou 35 pessoas
em condomínios de estrangeiros em Riad, em maio de
2003, o governo apertou o
cerco aos terroristas, realizando várias prisões e matando dezenas de militantes.
O alvo preferencial dos terroristas são os milhões de
trabalhadores estrangeiros,
vitais para a indústria petrolífera -o país é o maior produtor mundial de petróleo.
O poder da religião no
país, berço do islã, dificulta a
modernização da economia.
A educação está sob controle
dos fundamentalistas, e
muitos deixam a escola conhecendo pouco mais do
que o Alcorão. Daí a dependência de estrangeiros.
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