São Paulo, sábado, 19 de junho de 2004

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Extremistas querem depor regime saudita

DA REDAÇÃO

Os extremistas islâmicos ligados à rede terrorista Al Qaeda travam sangrenta luta contra a Casa de Saud, a família real saudita. Com mais de 20 mil membros, ela controla o país desde a década de 20 e é criticada por praticamente todos os que não fazem parte dela. Até os EUA reclamaram de suas falhas no combate ao terror.
A realeza é vista como corrupta pela maioria dos sauditas, e seus fortes laços com os EUA aumentam sua impopularidade. Além disso, há Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda. De origem saudita, obteve amplo apoio popular por sua feroz oposição ao regime. Mas, desde o ataque que matou 35 pessoas em condomínios de estrangeiros em Riad, em maio de 2003, o governo apertou o cerco aos terroristas, realizando várias prisões e matando dezenas de militantes.
O alvo preferencial dos terroristas são os milhões de trabalhadores estrangeiros, vitais para a indústria petrolífera -o país é o maior produtor mundial de petróleo.
O poder da religião no país, berço do islã, dificulta a modernização da economia. A educação está sob controle dos fundamentalistas, e muitos deixam a escola conhecendo pouco mais do que o Alcorão. Daí a dependência de estrangeiros.


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