São Paulo, sábado, 19 de outubro de 2002

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FHC afirma desconhecer o caso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou que o presidente Fernando Henrique não recebeu nenhuma informação a respeito da possibilidade de atentado na Tríplice Fronteira.
O Ministério da Defesa e o Centro de Comunicação Social do Exército informaram que não há reforço de segurança no lado brasileiro da região fronteiriça. A Polícia Federal, que também faz vigilância na área, não se pronunciou.
O Itamaraty informou que desconhece a ameaça e que não manteve nenhuma comunicação sobre o assunto com os governos dos países vizinhos.
Após o 11 de setembro, chegou a haver especulações de que a rede terrorista Al Qaeda mantinha células entre Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú e Ciudad del Este. Até agora isso não foi provado. É notória a ligação de alguns membros da comunidade árabe local, majoritariamente libanesa, com o grupo guerrilheiro xiita Hizbollah -que não tem conexão conhecida com a Al Qaeda.
Só que essa ligação, argumenta a comunidade, é meramente de apoio a famílias em necessidade no Líbano. O Hizbollah, guerrilha surgida na década de 80, é agora um partido político e tem uma grande malha assistencialista.
Para Israel, foi em uma célula do Hizbollah na região, alimentada pelo Irã, que os atentados contra alvos judaicos na Argentina, nos anos 90, foram arquitetados.


Colaborou a Agência Folha


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