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Acusado de terror é internado um dia antes de depor
DA ASSOCIATED PRESS
A recém-nascida campanha
do governo indonésio contra o
terrorismo sofreu um golpe
ontem, quando o clérigo muçulmano Abu Bakar Bashir,
que seria interrogado pela polícia hoje, foi repentinamente internado em um hospital.
Após mais de um ano resistindo a pressões dos EUA e outros países para prender Bashir
e reprimir o grupo Jemaah Islamiyah, o qual ele é acusado de
liderar, a polícia intimou Bashir, 64, a depor. Ele seria interrogado sobre suas supostas ligações com a Al Qaeda e a respeito de sua possível participação em vários atos terroristas.
Com sua confiança habitual,
Bashir, admirador assumido
de Osama bin Laden, disse em
Solo ontem que iria a Jacarta.
Ele parecia saudável e afirmou
que esperava ser preso.
Mas, pouco depois da entrevista, ele foi levado ao hospital.
"Ele está doente, está cansado", afirmou seu advogado,
Mahendradatta. "Ele não vai a
Jacarta amanhã."
Os advogados e colegas do
clérigo forneceram explicações
contraditórias a respeito do
que havia de errado com a saúde Bashir.
Alguns disseram que ele estava cansado, outros que ele sofria de problemas cardíacos e outros ainda que ele tinha uma
doença no pulmão.
Brasileiros
O comando do Exército divulgou nota ontem informando que o terceiro-sargento
Marco Antônio Farias, 24, que
estava em Bali no dia do atentado que matou mais de 180 pessoas, continua desaparecido.
O tenente Antônio Carlos da
Silva Farias, pai de Farias, irá à
sua procura nos próximos dias.
Ele espera apenas ser concluído
o processo para liberação do
passaporte para ir à Indonésia.
Marco Antônio integrava o
grupo de militares do 19º Batalhão de Infantaria de São Leopoldo que atua na força de paz de Timor Leste e estava no local
do atentado a passeio.
O Itamaraty informou que o
brasileiro Alexandre Wataki,
que estaria morando em Bali,
continua desaparecido.
Colaboraram a Agência Folha, em
Porto Alegre, e a Sucursal de Brasília
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