São Paulo, domingo, 19 de novembro de 2006

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BOLÍVIA

"Não há o que fazer" na Carta, diz oposição

DA REPORTAGEM LOCAL

O líder da bancada oposicionista na Assembléia Constituinte, Rubén Darío Cuellar, disse que "não há muito o que fazer" na elaboração da Carta depois que os governistas aprovaram, anteontem à noite, o sistema de votação por maioria simples.
"O MAS (Movimento ao Socialismo) não vai nos levar em conta para escrever o texto constitucional; não se pode nem falar em recuo, não há mais para onde recuar neste momento", disse à Folha por telefone, ontem de manhã.
Com o sistema de votação por maioria simples, o MAS, que detém pouco mais de 50% das cadeiras na Assembléia, poderá aprovar os artigos constitucionais sem negociar com a oposição, que exigia a aprovação por dois terços em todas as votações.
Cuellar disse que seu partido, o Podemos (Partido Democrático e Social), se reunirá até segunda-feira para tomar decisão, mas que discorda da proposta de uma renúncia coletiva. "A nossa presença é a única forma de denunciar a ilegalidade."


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