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Rússia tem lei polêmica; Brasil carece de marco
DA REDAÇÃO
Os projetos em discussão no Peru e na Venezuela são similares à lei aprovada na Rússia em janeiro
e em vigor desde meados
de outubro, que prevê que
toda ONG estrangeira
submeta documentos a
uma agência do governo,
que decide então quem está apto a atuar no país.
Cerca de cem ONGs
chegaram a ter suas atividades suspensas por causa
da lei, entre elas a Human
Rights Watch e a Anistia
Internacional, que semanas mais tarde voltaram a
operar. O Kremlin argumenta que a lei é essencial
na luta contra o terrorismo e a lavagem de dinheiro e o uso de ONGs para a
espionagem internacional.
Com o objetivo de aumentar a transparência e
impedir atividades financeiras ilícitas, segundo o
governo, os grupos são
obrigados a informar a entrada no país de recursos
financeiros.
No Brasil, com um registro em cartório uma ONG
adquire personalidade jurídica. Não existe um marco legal único para a atuação delas, e as regras para o
financiamento público variam de edital para edital.
A Abong (Associação
Brasileira de Organizações Não-Governamentais) defende que haja um
marco regulatório para todas as entidades sem fins
lucrativos que atuam no
campo social, com mecanismos de controle social
sobre a utilização de recursos públicos.
Mas se diz contrária a
exigências não previstas
na Constituição, como a
autorização prévia para o
funcionamento e tentativas de restringir a liberdade de associação.
(CVN)
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