São Paulo, quinta-feira, 19 de novembro de 2009

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Cargo de chanceler também é alvo de disputa acirrada

DE GENEBRA

A cacofonia na União Europeia não se deve só à disparidade de tendências e alinhamentos políticos. Pesa o jogo de interesses que envolve outros quadros no bloco -um país não será contemplado com dois postos.
O principal é o de chanceler (alto representante da União Europeia para Assuntos Exteriores e Segurança). Até agora, a UE conta com três representantes de política externa e um corpo diplomático magro ligado à Comissão Europeia. Com a mudança, essa força crescerá para 7.000 diplomatas até 2013 e terá embaixadas próprias.
Também aí a corrida se embola. O britânico David Miliband foi o primeiro nome a emergir, mas o atual líder em apoios parece ser o ex-premiê italiano Massimo D'Alema -o que pode ser bom para o Brasil, dada sua amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Socialista, D'Alema precisa driblar a desconfiança da centro-direita e dificuldades com a língua caras ao cargo: ele não fala inglês e tropeça no francês.
A presidência do Banco Central Europeu e alguns comissariados (como o de comércio) também são cobiçados -a primeira, sobretudo pelos alemães, que se abstiveram de propor nomes para os dois cargos de maior prestígio. (LC)


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