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CONFLITO COLOMBIANO
Farc atribuem ataque a EUA e negam ter ajuda de Caracas
DA REDAÇÃO
As Farc (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia) questionaram ontem,
em comunicado, a veracidade de documentos retirados
de computadores de Raúl
Reyes, ex-número 2 da guerrilha morto em bombardeio,
e negaram ter recebido dinheiro da Venezuela.
A guerrilha também disse
que o ataque, em solo equatoriano, foi uma ação do Comando Sul do Exército dos
EUA e um "flagrante desrespeito à lei internacional".
"Nem com blindagem [os
computadores] poderiam ter
resistido ao bombardeio que
pulverizou tudo ao redor",
diz nota lida na rede de TV
estatal venezuelana Telesur.
Bogotá anunciou ter
apreendido dois laptops de
Reyes no acampamento, dos
quais retiraram fotos e textos que supostamente ligam
as Farc aos presidentes Hugo
Chávez (Venezuela) e Rafael
Correa (Equador).
Em um dos textos, as Farc
diziam que Caracas lhes havia dado US$ 300 milhões.
"Não recebemos nem dólares nem armas de ninguém",
diz a nota das Farc, que afirma não ser "segredo" que o
movimento compartilha a
ideologia bolivariana de
Chávez. A pedido da Colômbia, a Interpol (polícia internacional) faz uma perícia nos
computadores.
Em outra nota, desta vez
na internet, as Farc disseram
que, dias antes de morrer,
Reyes preparava um encontro com enviados do governo
francês, que, por sua vez, tentariam agendar uma reunião
entre a guerrilha e o presidente do país, Nicolas Sarkozy, para discutir a situação
da refém franco-colombiana
Ingrid Betancourt.
Ontem a polícia do Peru
anunciou ter detido dois supostos guerrilheiros, enquanto confrontos entre as
Farc e o Exército provocaram o deslocamento de 320
pessoas no sul da Colômbia.
Com agências internacionais
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