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TRAGÉDIA NO AR
Má visibilidade pode ter prejudicado piloto
Filipinos procuram causas do desastre aéreo que matou 131
das agências internacionais
Equipes de resgate procuram
pistas que possam elucidar as
causas da queda, ontem (anteontem à noite, no horário de Brasília), de um Boeing-737 próximo à
cidade de Davao, no sul das Filipinas. Todas as 131 pessoas que estavam a bordo morreram, no pior
desastre aéreo da história do país.
A caixa-preta da aeronave da
empresa Air Philippines ainda
não havia sido localizada até a
noite de ontem. O aparelho que
grava as comunicações de voz dos
pilotos foi recuperado.
Pelo menos 50 corpos já foram
localizados, a maior parte deles
em estado irreconhecível.
Familiares das vítimas foram levados ao aeroporto mais próximo
do local da tragédia, na ilha Samal, um dos pólos turísticos do
arquipélago asiático. Parte dos
passageiros se dirigia a essa ilha
para passar a Semana Santa.
Uma manutenção de rotina foi
feita no avião, que voava havia 22
anos, antes da decolagem da capital, Manila, para Davao. O acidente ocorreu após a torre de controle
da cidade de destino ter pedido ao
piloto para voar em círculos devido ao intenso tráfego aéreo.
O secretário da Defesa das Filipinas, Orlando Mercado, disse
ontem que ainda é cedo para especulações sobre as causas do acidente. Sugeriu, porém, que nuvens baixas podem ter prejudicado a visão do piloto durante sua
aproximação da pista.
O aeroporto de Davao tem
condições precárias de aterrissagem por instrumentos
-boa visibilidade é importante para um pouso com segurança no local.
Foi o terceiro grande acidente em sete dias nas Filipinas. O
país ainda se recupera do trauma de dois naufrágios recentes,
que mataram cerca de 140 pessoas.
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