|
Texto Anterior | Índice
Autora é pouco conhecida no Brasil
DA REDAÇÃO
Não é fácil encontrar os livros de Beatriz Sarlo no Brasil. Pouco traduzida aqui,
seu nome costuma circular
só em ambientes acadêmicos. A editora da UFRJ acaba
de reeditar "Cenas da Vida
Pós-Moderna" (R$ 27, 193
págs.), em que analisa o
mercado cultural, a TV e a
juventude na Argentina.
Crítica à atuação dos intelectuais na sociedade contemporânea, Sarlo lança, no
livro, uma provocação, ao
afirmar que cometeram tantos erros que foram vencidos
pelos "especialistas", acadêmicos descompromissados
com a atuação fora de sua
área de expertise. Defende
que o papel do intelectual seja redimensionado ("Hoje,
se algo pode definir a atividade intelectual, seria a interrogação sobre aquilo que
parece inscrito na natureza
das coisas, a fim de mostrar
que não são inevitáveis").
Colunista do jornal "Clarín", dirige a revista "Punto
de Vista", fundada em 1978,
em meio à ditadura. Dá aulas na Universidade de Buenos Aires e já lecionou nos
EUA (Columbia e Berkeley)
e na Inglaterra (Cambridge).
Aspectos da cultura argentina permeiam toda sua
obra. Escreveu tanto sobre a
influência da TV e do entretenimento de massa na sociedade argentina como sobre ícones da literatura, como Sarmiento, Borges e
Cortázar.
(SC)
Texto Anterior: Entrevista da 2ª - Beatriz Sarlo: Kirchner está alienado em relação a AL, diz ensaísta Índice
|