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Bush obtém US$ 70 bi extras para guerras
DA REDAÇÃO
O Senado americano autorizou o governo Bush a gastar
US$ 70 bilhões suplementares
no Afeganistão e no Iraque, o
que foi uma derrota para os democratas que tentavam pressionar o Pentágono, via Orçamento, a repatriar os soldados
em solo iraquiano.
A medida foi votada por 21
senadores da maioria democratas. Um único republicano, que
é do partido do presidente
George W. Bush, se opôs a essa
suplementação de gastos.
Ao menos duas votações, na
noite de terça (madrugada de
ontem, em Brasília), demonstraram que os senadores não
quiseram assumir a responsabilidade de forçar mudança radical na estratégia americana.
Emenda que exigia a volta
dos combatentes no Iraque em
nove meses foi rejeitada por 71
a 24. Outra emenda, pela qual
até o final de 2008 os militares
não poderiam mais participar
de combates, recebeu 50 dos 60
votos necessários.
"Mesmo aqueles que não
concordam com a guerra sempre estiveram de acordo com o
fato de que contingentes já no
Iraque não devem ser deixados
sem os recursos necessários",
disse o senador Mitch McConnell, líder dos republicanos.
A Associated Press diz que os
democratas adversários da
guerra tiveram sua posição enfraquecida pela diminuição dos
atentados no Iraque.
Ao todo, os senadores autorizaram, além das verbas do Pentágono, gasto de US$ 555 bilhões por 14 agências do governo. A Câmara dos Deputados
colocou em pauta os gastos militares no Iraque e Afeganistão.
Os democratas queriam, mas
não conseguiram, que os gastos
sociais recebessem uma dotação extra de US$ 27 bilhões.
Com agências internacionais
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