São Paulo, quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

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Bush obtém US$ 70 bi extras para guerras

DA REDAÇÃO

O Senado americano autorizou o governo Bush a gastar US$ 70 bilhões suplementares no Afeganistão e no Iraque, o que foi uma derrota para os democratas que tentavam pressionar o Pentágono, via Orçamento, a repatriar os soldados em solo iraquiano.
A medida foi votada por 21 senadores da maioria democratas. Um único republicano, que é do partido do presidente George W. Bush, se opôs a essa suplementação de gastos.
Ao menos duas votações, na noite de terça (madrugada de ontem, em Brasília), demonstraram que os senadores não quiseram assumir a responsabilidade de forçar mudança radical na estratégia americana.
Emenda que exigia a volta dos combatentes no Iraque em nove meses foi rejeitada por 71 a 24. Outra emenda, pela qual até o final de 2008 os militares não poderiam mais participar de combates, recebeu 50 dos 60 votos necessários.
"Mesmo aqueles que não concordam com a guerra sempre estiveram de acordo com o fato de que contingentes já no Iraque não devem ser deixados sem os recursos necessários", disse o senador Mitch McConnell, líder dos republicanos.
A Associated Press diz que os democratas adversários da guerra tiveram sua posição enfraquecida pela diminuição dos atentados no Iraque.
Ao todo, os senadores autorizaram, além das verbas do Pentágono, gasto de US$ 555 bilhões por 14 agências do governo. A Câmara dos Deputados colocou em pauta os gastos militares no Iraque e Afeganistão.
Os democratas queriam, mas não conseguiram, que os gastos sociais recebessem uma dotação extra de US$ 27 bilhões.


Com agências internacionais


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