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Israel acusa Irã e Síria por atentado
DA REDAÇÃO
Israel acusou ontem o Irã e a Síria de planejar e financiar o atentado suicida ocorrido em Tel Aviv
na última quinta-feira, no qual
saíram feridas 30 pessoas.
A acusação partiu do ministro
da Defesa, Shaul Mofaz, que afirmou ao "Haaretz" que tinha "provas decisivas" de que os dois países islâmicos estavam envolvidos.
A um outro jornal, o "Yedioth
Ahronoth", o ministro afirmou
que a visita a Damasco de Mahmoud Ahmadinejad, o presidente
iraniano, caracterizava "um encontro da cúpula terrorista".
Ahmadinejad declarou publicamente seu apoio às facções palestinas envolvidas em terrorismo. O
Jihad Islâmico e o Hamas tinham
representantes em seu encontro
com o ditador Bashar al Assad.
Ontem, procurado pela Reuters,
Raanan Gissin, assessor do primeiro-ministro Ariel Sharon,
hospitalizado e em estado de coma, afirmou ter "amplas e concretas evidências" de que o atentado
de Tel Aviv foi planejado em Damasco e financiado por Teerã.
Gissin disse que, por razões de
segurança, não poderia revelar
em quais evidências sua denúncia
estava baseada. Mas disse ter passado informações a esse respeito
aos EUA e à União Européia, hoje
em litígio com o Irã em razão de
seu programa nuclear.
Em Damasco, o diretor da televisão estatal, Faisal Sayegh, negou
que seu país tenha tido alguma
participação no atentado.
O ato terrorista foi reivindicado
pelo grupo Jihad Islâmico. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, acusou seus autores de procurarem desestabilizar as eleições
parlamentares do próximo dia 25
na faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Sharon
O primeiro-ministro Ariel Sharon, em coma depois dos derrames que sofreu em 4 de janeiro,
será em breve desconectado do
respirador mecânico para respirar sem o auxílio de aparelhos.
Médicos do hospital de Jerusalém em que ele está internado na
Unidade de Terapia Intensiva
afirmam que seu quadro permanece "grave, mas estável".
Sharon prossegue inconsciente,
sem que seus médicos tenham
conseguido despertá-lo.
Com agências internacionais
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