São Paulo, quarta-feira, 21 de março de 2007

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Partido de Evo expulsa 3 por venda de cargos

DA REDAÇÃO

O Movimento ao Socialismo (MAS), partido do presidente boliviano, Evo Morales, expulsou ontem três de seus dirigentes, acusados de cometer extorsões e tráfico de influência. O partido também pediu à Justiça do país a investigação de dois de seus parlamentares envolvidos na suposta venda de postos na administração pública.
Os dirigentes expulsos são Zeon Cochi, Waldo Nina Huanca e José Santos Ramírez Flores, de acordo com informações obtidas pela agência Efe.
Segundo o presidente do Tribunal de Honra do MAS, Roberto Machaca, os três fizeram "cobranças indevidas". Machaca destacou o caso de José Santos Ramírez Flores, que se fazia passar por irmão do senador Santos Ramírez, homem de confiança de Morales.
Os parlamentares envolvidos no caso -o senador Lino Villica e a deputada Nemesia Achacollo- deverão, por decisão do MAS, solicitar a suspensão de imunidade para submeter-se à investigação. Os dois se declararam inocentes, mas aceitaram ser investigados.
Morales manifestou-se recentemente diversas vezes sobre o caso e disse que os culpados devem "ir para a cadeia".
De acordo com Machaca, a lista de militantes e dirigentes que serão investigados por corrupção ainda "não está fechada" e "as investigações continuam tanto no interior do partido quanto nos ministérios onde surgiram essas denúncias".


Com agências internacionais


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