DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) chamou de covardes e inapetentes políticos os países envolvidos em negociar a aplicação de sanções ao Irã devido ao seu programa nuclear. Disse que, se não houver negociação e entendimento, a relação que se criou acabará em tragédia, lembrando a Guerra do Iraque.
"Continuaremos a tentar, sem bravatas ou tiradas quixotescas, mas também sem a covardia dos que podem, mas não fazem por conveniência, medo ou inapetência política. O que queremos é evitar tragédia similar à que ocorreu no Iraque, onde o ciclo de sanções impostas a Bagdá e as atitudes desafiantes de Saddam Hussein terminaram da forma como todos conhecemos", afirmou. Os EUA lideram movimento para aplicar sanções ao Irã.
Ao discursar, ontem, na formatura de novos diplomatas, no Itamaraty, Amorim disse que o Brasil continuará se envolvendo na questão do Irã e nas negociações do processo de paz do Oriente Médio.


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