Bombardeio israelense a casa de legislador do grupo islâmico deixou ao menos 8 mortos e 13 feridos

DA REDAÇÃO

O governo de Israel ordenou ontem às suas Forças Armadas a ampliação das operações na faixa de Gaza, para pôr fim aos disparos de foguetes palestinos contra o seu território. Foi descartada, porém, uma intervenção terrestre significativa.
"Medidas mais drásticas serão tomadas mais tarde, se necessário", afirmou um comunicado do gabinete de segurança do país, documento que afirma ainda que as intervenções "se concentram, nesta fase, contra [os grupos extremistas] Hamas e Jihad Islâmico, responsáveis pela escalada da violência".
Ontem, dois ataques aéreos israelenses em Gaza resultaram em pelo menos nove mortos e 17 feridos palestinos.
Uma pessoa foi morta e quatro ficaram feridas em um ataque a uma metalúrgica.
Já a outra ação atingiu a casa do líder do Hamas em Gaza, matando ao menos oito pessoas. Foi o pior ataque desde a semana passada, em uma série de confrontos entre Israel e milicianos do Hamas que já deixou mais de 30 mortos.
O aparente alvo do ataque, o parlamentar Khalil al Haya, não estava em casa e escapou ileso. Mas ao mínimo seis dos mortos eram seus parentes, disseram moradores locais, e pelo menos 13 pessoas ficaram feridas. O Exército de Israel disse que o míssil atingiu um grupo de militantes armados fora da casa.
Al Haya foi um dos representantes do Hamas no acordo de cessar-fogo com o Fatah no sábado. Embates entre os dois grupos islâmicos mataram mais de 50 na última semana.


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