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Militar admite falha diante do Hizbollah
DA REDAÇÃO
O chefe do Estado-Maior
das Forças Armadas de Israel admitiu ontem em Jerusalém que seu país falhou na
tentativa de destruir o Hizbollah durante o conflito.
Dirigindo-se ao gabinete
israelense, Dan Halutz afirmou que houve ganhos durante a campanha, mas admitiu que o resultado não foi
percebido amplamente como uma vitória convincente.
"O sentimento do público é
de que não houve um nocaute", disse Halutz. "Juntamente com os sucessos, há
questões que têm que ser investigadas. Assim como medalhas serão concedidas,
também teremos de investigar o oposto", afirmou.
A opinião pública do país
mostrou decepção com os
desdobramentos da guerra, e
a popularidade de Olmert
despencou. Na semana passada, o ministro da Defesa,
Amir Peretz, indicou uma
comissão para avaliar a conduta das Forças Armadas na
guerra. Mas o premiê Ehud
Olmert foi mais longe, afirmando que criará um grupo
para avaliar também a atuação do governo.
"Estamos fazendo consultas para definir a configuração da investigação, e isso deverá chegar a termo nos próximos dias, quando deve ser
apresentado ao gabinete",
disse Olmert. "O que precisamos fazer agora é completar
esse processo, para podermos tirar lições do passado e
confrontar a realidade."
Não está claro quais serão
os parâmetros adotados pela
investigação, mas os ministros de alto escalão, incluindo Olmert, poderão ser chamados para depor.
Halutz não descartou a necessidade de uma investigação mais ampla, mas afirmou
que isso poderia "emascular"
as Forças Armadas do país.
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