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Para Israel, ele era "a moral da humanidade"
DA REDAÇÃO
Diversas figuras ligadas ao
mundo judaico e líderes
mundiais se manifestaram
ontem lamentando a morte
do "caçador de nazistas" Simon Wiesenthal.
O presidente de Israel,
Moshe Katsav, exaltou Wiesenthal como "o maior lutador" de sua geração. "Ele representava a moral da humanidade, o mundo livre, o
mundo democrático", disse.
Avner Shalev, diretor do
Museu do Holocausto Yad
Vashem, recordou a devoção do caçador de nazistas à
documentação dos crimes
contra os judeus na Segunda
Guerra. "Ele era um homem
que sorria, mas um homem
que não deixava de lembrar
os crimes de guerra."
O ex-chanceler (premiê)
alemão Helmut Kohl declarou que Wiesenthal "nunca
foi amargo e lutou pela justiça admiravelmente".
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzennegger, nascido na Áustria, disse
que estava triste pela morte
de Wiesenthal. "Simon era
um herói em todos os sentidos da palavra", afirmou
Schwarzennegger, cujo pai
foi membro do Partido Nazista e lutou pela Alemanha
na Segunda Guerra.
A Federação Israelita de
São Paulo divulgou nota
afirmando que Wiesenthal
era "um grande homem que
sempre esteve a serviço da
luta contra o preconceito".
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