São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2005

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Para Israel, ele era "a moral da humanidade"

DA REDAÇÃO

Diversas figuras ligadas ao mundo judaico e líderes mundiais se manifestaram ontem lamentando a morte do "caçador de nazistas" Simon Wiesenthal.
O presidente de Israel, Moshe Katsav, exaltou Wiesenthal como "o maior lutador" de sua geração. "Ele representava a moral da humanidade, o mundo livre, o mundo democrático", disse.
Avner Shalev, diretor do Museu do Holocausto Yad Vashem, recordou a devoção do caçador de nazistas à documentação dos crimes contra os judeus na Segunda Guerra. "Ele era um homem que sorria, mas um homem que não deixava de lembrar os crimes de guerra."
O ex-chanceler (premiê) alemão Helmut Kohl declarou que Wiesenthal "nunca foi amargo e lutou pela justiça admiravelmente".
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzennegger, nascido na Áustria, disse que estava triste pela morte de Wiesenthal. "Simon era um herói em todos os sentidos da palavra", afirmou Schwarzennegger, cujo pai foi membro do Partido Nazista e lutou pela Alemanha na Segunda Guerra.
A Federação Israelita de São Paulo divulgou nota afirmando que Wiesenthal era "um grande homem que sempre esteve a serviço da luta contra o preconceito".


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