São Paulo, terça-feira, 21 de setembro de 2010

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Chefe das Farc morre em bombardeio

Governo americano oferecia uma recompensa de US$ 2,5 milhões pela sua captura

DE SÃO PAULO

Um comandante do alto escalão das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) foi um dos 27 mortos em um bombardeio feito pelo Exército colombiano no último domingo.
Sixto Antonio Cabana Guillén, 55, era um dos guerrilheiros mais procurados pelos EUA, que ofereciam uma recompensa de US$ 2,5 milhões (R$ 4,2 milhões) por sua captura.
Guillén, também conhecido como "Domingo Biojó", estava na lista dos 21 guerrilheiros mais perigosos do Departamento de Estado norte-americano.
Ele era acusado de ter participado da criação e implementação das regras internas das Farc que controlam a produção e a manufatura da cocaína, além de sua distribuição nos EUA.
O bombardeio foi em três acampamentos na selva no sul da Colômbia, divisa com o Equador. A ação foi seguida por uma incursão de tropas especiais do Exército.

TRÁFICO DE ARMAS
Segundo o governo da Colômbia, aproximadamente 60 guerrilheiros estavam no local. No domingo, o número oficial de mortes era de 22.
Ontem o diretor da polícia colombiana, Óscar Naranjo, afirmou que os corpos de cinco outras vítimas foram retirados do local pelos próprios guerrilheiros -elevando o total de mortos para 27.
Os acampamentos eram da Frente 48, uma das facções das Farc que atacou um quartel de polícia no município de San Miguel no dia 10 de setembro, causando a morte de oito agentes.
As Farc vinham fazendo uma série de ações de demonstrações de força, que resultaram na morte de 22 agentes membros das forças de segurança da Colômbia, desde que o presidente Juan Manuel Santos assumiu o cargo, em agosto.
O ataque do domingo foi a primeira resposta significativa do governo desde que essa ofensiva teve início.
Ontem, também foram capturadas 34 supostos integrantes de uma rede de tráfico de armas para as Farc, segundo fontes militares declararam a agência France Presse. Cinco suboficiais do Exército e dois membros da polícia estava entre os presos.


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