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Chefe das Farc morre em bombardeio
Governo americano oferecia uma recompensa de US$ 2,5 milhões pela sua captura
DE SÃO PAULO
Um comandante do alto
escalão das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia) foi um dos 27 mortos em um bombardeio feito
pelo Exército colombiano no
último domingo.
Sixto Antonio Cabana Guillén, 55, era um dos guerrilheiros mais procurados pelos EUA, que ofereciam uma
recompensa de US$ 2,5 milhões (R$ 4,2 milhões) por
sua captura.
Guillén, também conhecido como "Domingo Biojó",
estava na lista dos 21 guerrilheiros mais perigosos do Departamento de Estado norte-americano.
Ele era acusado de ter participado da criação e implementação das regras internas das Farc que controlam a
produção e a manufatura da
cocaína, além de sua distribuição nos EUA.
O bombardeio foi em três
acampamentos na selva no
sul da Colômbia, divisa com
o Equador. A ação foi seguida
por uma incursão de tropas
especiais do Exército.
TRÁFICO DE ARMAS
Segundo o governo da Colômbia, aproximadamente
60 guerrilheiros estavam no
local. No domingo, o número
oficial de mortes era de 22.
Ontem o diretor da polícia
colombiana, Óscar Naranjo,
afirmou que os corpos de cinco outras vítimas foram retirados do local pelos próprios
guerrilheiros -elevando o
total de mortos para 27.
Os acampamentos eram
da Frente 48, uma das facções das Farc que atacou um
quartel de polícia no município de San Miguel no dia 10
de setembro, causando a
morte de oito agentes.
As Farc vinham fazendo
uma série de ações de demonstrações de força, que resultaram na morte de 22
agentes membros das forças
de segurança da Colômbia,
desde que o presidente Juan
Manuel Santos assumiu o
cargo, em agosto.
O ataque do domingo foi a
primeira resposta significativa do governo desde que essa
ofensiva teve início.
Ontem, também foram
capturadas 34 supostos integrantes de uma rede de tráfico de armas para as Farc, segundo fontes militares declararam a agência France Presse. Cinco suboficiais do Exército e dois membros da polícia estava entre os presos.
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