de Washington

Nenhum governo na história dos EUA recebeu tantas acusações de ilegalidades quanto o de Bill Clin ton. A primeira foi em 1993, quan do o presidente demitiu funcioná rios do escritório de turismo da Casa Branca para contratar ami gos de Arkansas, seu Estado natal.
A Justiça considerou as demis sões ilegais e todos os empregados foram recontratados. Ainda está sendo investigado se houve obs trução da ação da Justiça e uso in devido da polícia federal no caso.
Há quatro promotores indepen dentes trabalhando atualmente. Kenneth Starr investiga negócios financeiros de Bill e Hillary Clin ton no tempo em que o presidente governava o Arkansas, no sul dos EUA e se, na Casa Branca, ele ten tou obstruir a ação da Justiça.
Starr também apura outros ca sos, além do Whitewater (que se refere aos negócios financeiros dos Clinton): o do escritório de turis mo e o do uso ilegal de pastas da polícia federal pela Casa Branca.
O caso Whitewater já obteve a condenação de 13 pessoas, inclusi ve a do ex-subsecretário da Justiça Webster Hubbell, a do sucessor de Clinton no governo de Arkansas, Jim Guy Tucker, e as dos melhores amigos do casal Clinton durante o anos 80, James e Susan McDougal.
Os Clinton depuseram em julga mentos do caso Whitewater, mas não foram formalmente acusados de qualquer ilegalidade até agora.
Dois secretários (ministros) do governo Clinton foram indiciados por promotores independentes: Mike Espy, da Agricultura, por corrupção (a grande empresa agropecuária Tyson Foods, sedia da em Arkansas, pertencente ao amigo de Clinton Don Tyson, já foi condenada no caso) e Henry Cis neros, da Habitação, por perjúrio envolvendo uma ex-amante.
Dois atuais secretários estão sob investigação: Bruce Babbitt, do In terior, por corrupção, e Alexis Herman, do Trabalho, por tráfico de influência. A investigação por outro promotor independente de acusações de corrupção contra Ron Brown, secretário do Comér cio, foi suspensa com sua morte.
Clinton e seu vice, Al Gore, são acusados de terem cometido di versas ilegalidades ao financiarem sua campanha de reeleição. A se cretária da Justiça, Janet Reno, por enquanto não nomeou promotor independente para o caso. (CELS)



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