São Paulo, Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 1999
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Conheça casos de estudantes que morreram

de Nova York

Acidentes, sufocamento, suicídio. O consumo exagerado de álcool leva a muitos atos que podem causar a morte. Pelo menos 31 casos ocorridos nos EUA no ano passado são conhecidos.
O número pode ser maior, se contados acidentes de trânsito, por exemplo. Muitas mortes são registradas apenas como acidentes, sem conexão com o álcool.
Nicole Breckenridge, 21, da Universidade de Richmond, perdeu a vida quando seu carro se chocou contra uma árvore. Seu corpo ficou irreconhecível.
As autoridades souberam que ela dirigia bêbada por intermédio de três amigos, que também estavam no carro e ficaram gravemente feridos. Todos dentro do veículo haviam bebido.
Leslie Baltz, 21, estava no último ano da Universidade da Virgínia, em Charlottesville. Seria engenheira. Depois de uma festa, dentro de uma "fraternidade", estava voltando ao seu dormitório, quando perdeu o equilíbrio na escada. Rolou mais de 50 degraus, quebrou o pescoço e foi encontrada morta na manhã seguinte.
Benjamin Wynne, 20, estava comemorando seu aniversário, junto com colegas da Universidade Estadual da Louisiana. Ele aceitou um desafio: teria de tomar 20 doses de tequila, na sequência, para comemorar cada um de seus anos de vida. Depois de cumprir a tarefa, o aniversariante ainda estava disposto a celebrar a data com mais algumas cervejas. Horas depois, estaria morto por envenenamento causado pelo álcool.
Bradley McClue, da Universidade de Michigan, participou do mesmo desafio. Como Wynne, perdeu a vida. O nível de álcool no sangue de McClue era de 0,44%, mais de cinco vezes acima do permitido por lei (0,08%).
Um calouro, Scott Krueger, 18, estava participando de sua primeira festa no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Seus pais disseram que ele nunca havia bebido antes. Na suposta primeira vez, exagerou e morreu também por excesso de álcool.
Courtney Cantor, 18, tinha bebido demais durante um jogo de futebol americano na Universidade de Michigan. Deitada em sua cama, ela começou a passar mal. Quis ir ao banheiro, se confundiu de porta e acabou caindo da sacada do 13º andar. Foi encontrada morta em frente ao prédio.
Aos 22 anos, Rob Jordan, da Hartwick Universidade, resolveu nadar em um rio próximo à faculdade, para ver se curava a ressaca. Sem o pleno domínio de suas coordenações motoras, a correnteza o levou. Morreu. (MaD)


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