DE CARACAS

Um dos principais argumentos de Manuel Rosales para fugir do país foi o aparecimento de uma suposta sentença contra o líder oposicionista um dia antes de uma audiência judicial sobre o caso, marcada para anteontem.
De acordo com o documento, Rosales teria a prisão decretada de forma preventiva para evitar sua saída da Venezuela. Ainda segundo esse texto, ele ficaria detido no presídio La Planta, em Caracas.
Apesar de a suposta sentença ter sido entregue no domingo ao Ministério Público pelo deputado opositor Ismael García , a juíza encarregada do caso, Reina Morandy, não havia se pronunciado sobre a denúncia até o início da noite de ontem.
Em entrevista coletiva em Lima, Timoteo Zambrano, diretor da Comissão de Assuntos Internacionais do partido de Rosales, o UNT (Um Novo Tempo), disse que a suposta sentença foi um dos motivos que levaram Rosales a pedir asilo.
Zambrano ainda negou a informação que constaria na suposta sentença segundo a qual Rosales possui "uma evidente quantidade de bens no exterior".
"Rosales disse o seguinte: "Não tenho nenhuma propriedade fora da Venezuela". No país, ele tem uma fazenda de 300 hectares desde 1975, em Santa Barbara del Zulia, lugar de nascimento do prefeito". (FM)


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