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Palestinos buscam nomes árabes para colônias
DA REDAÇÃO
Neve Dekalim poderá tornar-se a cidade Iasser Arafat,
Morag poderá chamar-se
Terra da Vitória e Atzmona
poderá receber o nome de
um doador de fundos para
os palestinos. Diante do iminente desmantelamento dos
assentamentos judaicos em
Gaza, os palestinos já procuram novos nomes para rebatizar os territórios que lhes
serão devolvidos depois de
38 anos de ocupação.
Em sua casa semidestruída
em Rafah, na fronteira entre
Gaza e o Egito, Tahani Abdelrahman imagina uma cidade chamada Iasser Arafat,
em homenagem ao líder palestino morto em novembro.
"Ele lutou por nós. De certa
forma, segue sendo nosso
presidente, e dar seu nome à
terra recuperada em Gaza é
o mínimo que podemos fazer", afirma.
Mais pragmático, o governador de Rafah, Majid Agha,
assegura que os países que
ajudarem financeiramente a
construir as cidades merecerão uma lembrança na hora
de batizá-las. "Por exemplo,
se o rei Abdullah da Jordânia
nos ajudar a construir uma
cidade, é normal que ela leve
o seu nome", diz Agha.
Os habitantes de Rafah explicam que onde estava o assentamento de Morag se
construirá uma cidade que
poderá chamar-se xeque Zayed bin Nahyan, nome do
presidente dos Emirados
Árabes Unidos, que se disse
disposto a doar US$ 100 milhões para construir uma cidade para 30 mil palestinos
sobre os escombros da colônia judaica.
Recentemente, o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, declarou que serão dados nomes árabes a
todos os 21 assentamentos
israelenses que estão sendo
destruídos.
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