São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2004 |
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IRAQUE SOB TUTELA Na ONU, presidente justifica decisão de derrubar Saddam e cobra colaboração para dar segurança ao Iraque Bush defende a guerra, mas pede ajuda
LUCIANA COELHO Unilateralismo no Iraque
"Meu país é grato aos soldados
de vários países que nos ajudaram
a livrar o povo iraquiano de um
ditador criminoso. O ditador (...)
ignorou por mais de uma década
as resoluções da ONU. O Conselho de Segurança prometeu conseqüências graves à desobediência dele. Os compromissos que assumimos têm de ter significado.
Quando dizemos "conseqüências
graves", pelo bem da paz, deve haver conseqüências graves. Foi
quando uma coalizão de países
fez cumprir as justas demandas
do mundo." Iraque e Afeganistão hoje
"A liberdade está encontrando
seu caminho no Iraque e no Afeganistão, e nós devemos continuar mostrando nosso compromisso com a democracia nesses
países... O trabalho pela frente
exige muito, mas as dificuldades
não abalarão nossa convicção de
que o futuro do Iraque e do Afeganistão é de liberdade. A resposta apropriada à dificuldade não é
a retirada, é prevalecer." Guerra ao terror
"Cada país que busca a paz tem
a obrigação de ajudar a construir
este mundo. No final das contas,
não há isolamento a salvo das redes terroristas ou dos Estados falidos que as abrigam, ou dos regimes criminosos que possuem armas de destruição em massa. (...)
No último ano, os terroristas atacaram delegacias, bancos, trens
suburbanos e sinagogas e uma escola repleta de crianças. Todos as
nações civilizadas estão juntas
nesta luta e todas devem combater os assassinos." Sudão
"O mundo testemunha sofrimentos terríveis e crimes horríveis em Darfur, crimes que o meu
governo conclui se tratar de genocídio... Cumprimentamos os
membros do Conselho de Segurança por essa decisão necessária
[emitir uma resolução sobre o
conflito no país exortando o governo a agir]. Eu exorto o governo
do Sudão a honrar o cessar-fogo." Oriente Médio
"Por muito tempo, muitos países, como o meu, toleraram e até
desculparam a opressão no
Oriente Médio em nome da estabilidade. A estabilidade nunca
chegou. Devemos tomar uma nova posição. Esse compromisso
com a democracia é essencial para resolver o conflito árabe-israelense. A paz não será obtida por líderes palestinos que intimidam a
oposição, toleram a corrupção e
mantêm laços com terroristas." |
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