|
Texto Anterior | Índice
Cubanos trocam velhas geladeiras russas e americanas por modelo chinês
Alejandro Ernesto/EFE
|
Geladeiras antigas substituídas por modelos chineses novos, em um caminhão em Havana |
DA REDAÇÃO
Centenas de geladeiras têm
sido arrastadas para fora das
casas de Havana, em um desfile
de relíquias refrigeradoras.
Muitas delas são da época do
ditador Fulgêncio Batista e estão condenadas a serem substituídas por aparelhos chineses,
modernos e econômicos, que o
governo vende à população.
"É como se fosse da família",
disse à agência Efe Yolanda, 71,
prestes a se desfazer de uma
Westinghouse que a acompanha desde 1950. Como ela, milhares de moradores de Havana
aguardam os caminhões com
trabalhadores que lhes perguntam se querem trocar seu velho
"frío" por um novo. O plano de
substituição faz parte da denominada "revolução energética",
iniciada em Cuba em 2005 para
melhorar o sistema de distribuição de energia e diminuir o
consumo de eletricidade.
Nesse último ponto, um dos
elementos principais é a eliminação dos "devoradores de
energia", como o ditador Fidel
Castro descreveu os aparelhos,
de origem russa ou americana
-alguns fabricados antes da revolução de 1959- que ainda
funcionam no país.
Os aparelhos chineses custam aos cubanos o equivalente
a US$ 270, preço que, apesar de
subsidiado, em um país onde a
renda é em torno de US$ 15,
cria um obstáculo que o governo tenta solucionar com créditos a juros baixos em função do
salário do comprador.
Com a agência Efe
Texto Anterior: Discurso de Raúl Castro lança debate sobre o futuro de Cuba Índice
|