São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2010

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CRONOLOGIA
DO EMBATE


AGO.1976
O banqueiro David Graiver, que administrava as ações da família na empresa de papel-jornal Papel Prensa, morre em um acidente aéreo nunca esclarecido. Os bancos da família começam a falir

OUT.1976
A família Graiver começa a ser pressionada pelo grupo guerrilheiro Montoneros, que pedia de volta dinheiro obtido com sequestros e que havia sido entregue a David para que ele investisse fora do país

NOV.1976
"Clarín", "La Nación" e o já extinto "La Razón" compram as ações da Papel Prensa que pertenciam à família Graiver

MAR E ABR.1977
O regime militar prende seis membros da família Graiver por causa da relação com o grupo Montoneros. Eles só foram soltos nos anos 80

1986
A família Graiver é inocentada pela Justiça, mas obrigada a devolver o dinheiro dos Montoneros aos sequestrados

2009
O governo, que administra ações da Papel Prensa pertencentes ao Estado, dá sinais de que pretende aumentar o poder sobre a empresa. Os diretores estatais conseguem na Justiça a nomeação de um interventor. A relação entre os sócios privados e o governo se transforma em uma disputa

AGO.2010
Cristina Kirchner acusa os diretores dos jornais "Clarín" e "La Nación" de cometerem crimes contra a humanidade ao comprarem suas ações. Eles se aproveitaram da fragilidade da família Graiver, então pressionada pelos militares, para negociar condições vantajosas, segundo o governo

AGO E SET.2010
Integrantes da família Graiver mantêm uma guerra de versões sobre a negociação. Lidia Papaleo, viúva de David Graiver, apoia o governo. Ela diz que foi coagida pelos compradores. Isidoro Graiver, irmão de David, nega coação

ONTEM
O governo faz a denúncia, entrega o relatório à Justiça e pede que os diretores dos jornais sejam interrogados


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