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Aprovação a Obama cai ao nível mais baixo
Maioria dos entrevistados pelo Gallup -54%- afirma não desejar que o presidente tenha um segundo turno
Para instituto, índices indicam que o Partido Democrata está sujeito a grandes perdas na legislativa de novembro
CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK
A popularidade do presidente dos EUA, Barack Obama, nunca esteve tão baixa, e
a maioria dos americanos
não quer que o democrata tenha um segundo mandato.
Segundo pesquisa divulgada ontem pelo instituto
Gallup, a média de aprovação a Obama atingiu 44,7%
no sétimo trimestre de seu
mandato, o menor índice
desde que assumiu.
No primeiro trimestre de
2009, Obama tinha aprovação de 63%; desde então, a
média não parou de cair.
O estudo ouviu 91.762 pessoas entre 20 de julho e 19 de
outubro; a margem de erro é
de um ponto percentual.
O Gallup mostra também
que o número de americanos
que têm uma visão favorável
do presidente é o menor desde o início do mandato.
Pela primeira vez, mais
americanos veem o presidente desfavoravelmente (50%)
do que favoravelmente
(47%). Antes da posse, em janeiro de 2009, 78% eram favoráveis a Obama.
Segundo a pesquisa, 39%
dos americanos acreditam
que Obama mereça a reeleição, contra 54% que não desejam um segundo mandato.
Em outubro de 1994, apenas 38% achavam que o democrata Bill Clinton merecia
ser reeleito. Naquele ano, seu
partido perdeu a maioria no
Congresso -mas dois anos
depois, Clinton se reelegeu.
"Com as eleições legislativas em menos de duas semanas, o apoio reduzido do público significa que o Partido
Democrata está sujeito a
grandes perdas no Congresso", conclui o Gallup.
A pesquisa sobre a visão
do presidente e o segundo
mandato ouviu 1.029 pessoas entre 14 e 17 de outubro;
4 pontos é a margem de erro.
MICHELLE POPULAR
Obama está aumentando
sua presença nas campanhas democratas estaduais.
Nesta semana, ele faz um
tour pela Costa Oeste que inclui dois Estados onde a corrida democrata ao Senado é
representada por mulheres:
Washington (Patty Murray) e
Califórnia (Barbara Boxer).
Ontem, Obama esteve em
Seattle (Washington) para falar sobre a participação feminina na economia.
A investida no eleitorado
feminino tem razão de ser.
Pesquisa recente da CNN/Opinion Research mostrou
que o índice de aprovação de
Michelle Obama é de 65%.
A primeira-dama é a maior
arma da Casa Branca para
tentar manter a maioria democrata no Congresso.
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