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IRAQUE SOB TUTELA
Cúpula internacional no Egito discute o futuro iraquiano
Eleição é marcada para 30 de janeiro
DA REDAÇÃO
O Iraque escolheu o dia 30 de janeiro para a sua primeira eleição
democrática em décadas, apesar
de a violência no país ter se intensificado nos últimos dias, aumentando o temor que o pleito não seja realizado na data prevista.
A data da eleição será um dos temas que serão discutidos em uma
cúpula de chanceleres de 20 países
que começa hoje em Sharm el
Sheikh, no Egito, para discutir o
futuro do Iraque. Entre os participantes estará o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell.
Segundo o cronograma iraquiano, a votação deveria ocorrer no
fim de janeiro para um Parlamento de transição que escolherá o
novo governo e elaborará uma
nova Constituição para o país.
O anúncio da data foi feito pelo
porta-voz do governo Farid Ayar.
A maioria xiita do Iraque -que
era oprimida durante a ditadura
de Saddam Hussein- espera que
a eleição ocorra na data prevista
para cimentar a sua influência.
Porém muitos sunitas querem
que a eleição seja adiada e ameaçam com boicote caso o pleito
ocorra na data marcada. Áreas sunitas se transformaram no principal campo de batalha do Iraque
envolvendo tropas dos EUA e insurgentes.
O premiê Iyad Allawi promete
combater os rebeldes para que a
votação possa ocorrer. Ontem um
primo do primeiro-ministro foi
solto por militantes. Ele havia sido
seqüestrado no dia 9.
Em uma localidade a 60 km de
Fallujah, insurgentes atacaram
um grupo da Guarda Nacional
iraquiana, matando nove iraquianos e ferindo 17. Os mortos foram
antes capturados, colocados em
uma fila e executados.
Em Mossul, os corpos de três
homens mortos por insurgentes
foram vistos estirados nas ruas,
um dia depois de as forças americanas descobrirem os cadáveres
de nove soldados iraquianos.
Os 12 corpos tinham marcas de
tiro na nuca. Quatro corpos decapitados foram encontrados na cidade na semana passada.
Com agências internacionais
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