São Paulo, quinta-feira, 22 de novembro de 2007

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Uribe diz que as Farc querem se aproveitar de negociação

DA REDAÇÃO

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou ontem que o prazo até 31 de dezembro para que a mediação de Hugo Chávez com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) dê resultado é uma maneira de evitar que a guerrilha "abuse" do acordo humanitário que negocia a libertação de 45 reféns para fazer política.
O presidente venezuelano, que medeia o conflito desde agosto, pediu paciência a Bogotá e insiste em um encontro com o chefe das Farc, Manuel Marulanda. Uribe autorizará a reunião desde que a guerrilha liberte um grupo de seqüestrados -entre eles a franco-colombiana Ingrid Betancourt e três cidadãos americanos- e negocie um acordo de paz.
"Não podemos aceitar que esses bandidos abusem do acordo humanitário, dos bons ofícios de Chávez para fazer política enquanto fazem terrorismo", disse Uribe.
Depois de se reunir com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para falar da negociação com as Farc, Chávez seguiu para Portugal anteontem, onde jantou com o premiê, José Sócrates. O principal tema da visita foi a assinatura de um contrato para fornecimento de gás ao país, firmado entre a PDVSA, estatal venezuelana do petróleo, e a portuguesa Galp.
Na volta a Caracas, o presidente venezuelano fez uma escala em Cuba, onde se reuniu com o ditador convalescente e seu aliado Fidel Castro, e o irmão dele, Raúl, que está no comando da ilha.


Com agências internacionais


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