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Pivô do caso teria recebido US$ 178 mil
DA REPORTAGEM LOCAL
No último dia 30, o suboficial da FAP (Força Aérea Peruana) Víctor Ariza
Mendoza, 45, foi preso em
um restaurante nos arredores de Lima. Sua captura havia sido planejada pelo Ministério Público e pela própria FAP, que o acusam de ter vendido dados
sigilosos ao Chile.
Quinze dias depois,
Mendoza já respondia a
processo por revelação de
segredo nacional, espionagem e lavagem de dinheiro. Em depoimento, confirmou que, desde 2004,
prestava serviços a militares chilenos, dos quais recebia US$ 3.100 mensais.
Mendoza citou dois supostos militares chilenos
como seus contatos -o
Chile negou que os dois sejam militares ou mesmo
chilenos, o que reforça
suspeitas de uso de nomes
falsos. O Ministério Público identificou US$ 178 mil
em transferências feitas
de Santiago em favor de
Mendoza, e identificou
computadores na capital
chilena com os quais Mendoza trocava mensagens.
Entre as informações
repassadas por Mendoza
ao Chile, segundo a investigação, estão planos de recuperação da frota da FAP
e o planejamento da Aeronáutica peruana até 2021.
O Peru investiga ainda a
participação de outros militares peruanos no episódio. Um antecedente ocorreu em 1978, quando Peru
e Chile viviam sob regimes
militares: um militar peruano foi fuzilado acusado
de espionar para o Chile.
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