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IRAQUE OCUPADO
Para general, ameaça "é esporádica'; Pentágono abre licitação para substituir Halliburton
Ataques matam 7 iraquianos e 2 americanos
DA REDAÇÃO
Ataques no Iraque mataram
ontem nove pessoas -cinco civis
e dois policiais iraquianos e dois
soldados dos EUA-, indício de
que a violência no país, embora
atenuada, não foi controlada.
Apesar dos incidentes, o comandante da 4ª Divisão de Infantaria dos EUA, que opera no conturbado Triângulo Sunita (noroeste do Iraque), está otimista. O
general Ray Odierno disse que "a
ameaça continua, mas é esporádica" devido à detenção de alguns
líderes da insurgência pelos EUA
e da captura do ex-ditador Saddam Hussein, em dezembro.
"A captura de Saddam foi uma
importante derrota moral e psicológica para os inimigos", disse.
"Acho que, dentro de seis meses,
poderemos ter um cenário de
maior normalidade."
Segundo Odierno, o número de
informantes e colaboradores iraquianos vem aumentado, embora
eles tenham se tornado um alvo
visado pelos insurgentes.
Das vítimas de ontem, quatro
eram iraquianas que trabalhavam
na lavanderia da base militar
americana em Habbaniyah, a oeste de Bagdá. O microônibus que
as levava ao trabalho foi emboscado, na vizinha Fallujah, por quatro homens em um carro, que atiraram contra as passageiras -a
maioria delas cochilava. O motorista e outras cinco lavadeiras escaparam com ferimentos.
Em um posto de controle entre
Fallujah e Ramadi, também no
Triângulo Sunita, dois policiais
iraquianos foram mortos e três
foram feridos por homens que
atiraram de dentro de uma van.
Em Diwaniya (sul), um membro da Guarda Civil Espanhola foi
ferido com um tiro na cabeça em
uma operação para capturar um
suspeito de terrorismo e corre risco de morte. Em Basra, um homem matou o filho de um membro do extinto partido Baath.
Já o incidente envolvendo os
soldados ocorreu em Baquba, a
nordeste de Bagdá. Insurgentes
dispararam morteiros contra um
acampamento militar americano,
matando dois soldados e ferindo
um terceiro. Desde a invasão do
Iraque, em 20 de março, morreram 505 soldados dos EUA.
Halliburton
O Pentágono anunciou a abertura de uma licitação por três contratos de fornecimento de combustível no Iraque. Em março, os
contemplados substituirão a Halliburton -empresa que, até
2000, era dirigida pelo vice-presidente, Dick Cheney, e que é auditada por superfaturamento.
Com agências internacionais
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