DO "FINANCIAL TIMES"

O Reino Unido deu claras indicações de que poderá abrir diálogo com o grupo radical islâmico Hamas, o que faz crescer o fosso que separa a Europa dos Estados Unidos em relação ao conflito entre israelenses e palestinos.
O primeiro-ministro Tony Blair elogiou ontem o acordo pelo qual o Hamas e o partido laico Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, comprometeram-se a formar um governo de coalizão.
"É bem mais fácil tratar da questão palestina se houver um governo de união nacional", disse Blair. Ele também se referiu explicitamente ao Hamas ao dizer que contava negociar com dirigentes "mais sensíveis" do grupo.
Essa posição contrasta com declarações da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, para quem a formação de um governo de unidade "torna as coisas mais complicadas".


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