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Cafetina diz sentir por prostituta que saía com Spitzer
Andreia Schwartz, que chegou ao Brasil, é apontada como
informante no caso que derrubou o governador de Nova York
Brasileira desembarcou
em São Paulo prometendo
"esclarecer" a verdade mas
não confirmou ajuda nas
investigações americanas
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
A cafetina e prostituta brasileira Andreia Schwartz, 33,
chegou na manhã de ontem ao
aeroporto de Cumbica, em São
Paulo, deportada. Schwartz é
apontada como testemunha da
investigação do escândalo de
prostituição que provocou a renúncia do governador do Estado de Nova York Eliot Spitzer,
na semana retrasada.
"Vou esclarecer toda a verdade", disse Andreia no saguão do
aeroporto. "Lá fora todo mundo é corrupto", completou. Assediada pela imprensa, a cafetina disse: "Eu amo todos vocês",
sem dar entrevista. Segundo a
Polícia Federal, ela preencheu
um formulário sobre sua deportação e foi liberada.
De acordo com o tablóide nova-iorquino "Daily News", que
a acompanhou no vôo até São
Paulo -vôo esse em que também estava Pelé-, Andreia disse sentir pena de Ashley Alexandra Dupre, a prostituta de
22 anos que tinha encontros
com Spitzer. Autoridades americanas descobriram as relações entre o político e a prostituta e ainda que Dupre era ligada a uma rede de prostituição
para a qual Spitzer repassou
cerca de US$ 80 mil de origem
não esclarecida. O escândalo levou o governador a renunciar.
Presa há um ano e meio nos
EUA por porte de drogas e outros crimes, Andreia Schwartz
foi apontada pelo tablóide
"New York Post" como informante na investigação que provocou a queda de Eliot Spitzer.
Andreia disse, segundo o "Daily
News", que, embora tenha trabalhado na mesma agência que
Dupre, só a conhecia de vista.
Segundo disse à Folha Jeffrey Lichtman, advogado de
Andreia, ela nunca testemunhou no caso que culminou na
queda de Spitzer. Ela chegou à
noite ao Espírito Santo, onde
mora sua família.
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